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Estudo baseado em 5.565 municípios no Brasil, descreve as tendências de indicadores selecionados nas três dimensões do Desenvolvimento Sustentável (econômico, social e ambiental) e discute inequidades ao longo das últimas duas décadas, com foco na Saúde. Neste estudo, os indicadores selecionados foram analisados em três períodos (1991, 2000 e 2010). A mortalidade infantil foi escolhido como um indicador de saúde (o que também corresponde ao quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio - ODM 4, Reduzir a mortalidade infantil). Além disso, outros três indicadores relevantes foram analisados: a situação de pobreza como um indicador da dimensão econômico (também relacionada com o ODM 1 - Erradicar a pobreza extrema e da fome); a situação do analfabetismo como um indicador da dimensão social (ODM 2 - Atingir a Educação Primária Universal); e acesso à água como um indicador da dimensão ambiental (ODM 7 - Garantir a sustentabilidade ambiental). O estudo também analisou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em nível municipal, mostrando que, enquanto em 1991 não havia brasileiros que vivem em um município com Alto ou Muito Alto IDH, em 2010, 67% da população vivia em municípios com essas condições. Estes resultados fornecem exemplos relevantes para os tomadores de decisão para refletir sobre as realizações na área da saúde e do desenvolvimento sustentável, e a redução das desigualdades no Brasil.
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